Deixa-te soprar… Deixa-te guiar!...
A Comunidade do1329, rumo a Santiago de Compostela.
Foram seis dias muito intensos, quer física, quer psicologicamente, pois além… muito, muito além… de estarmos marcados pelas árduas subidas e custosas descidas, estamos também mudados. Mais maduros, mais unidos, mais capazes!... O esforço e o suor desvaneceram-se nas músicas cantadas e na alegria que os olhos dos elementos raiavam. Sentíamo-nos fortes, cada vez mais, e mais felizes, como que libertos de juízos de valor, como se a consciência, os preconceitos e complexos tivessem desistido na jornada e nós nos tenhamos enchido de uma paz interior. E ganhámos! E conseguimos, chorámos e rimos… Espantámo-nos com a beleza da Catedral, com a arte que toda a cidade veste, com a espiritualidade que se respira à nossa volta, com tudo. Sim, tudo, porque já Fernando Pessoa dizia: “Valeu a pena?! Tudo vale a pena quando a alma não é pequena! Quem quer passar além do Bojador tem de passar além da dor!” E o nosso Bojador, o desafio foi dobrado, a dor superada; e a alma, essa, expandiu-se e libertou-se. Definitivamente, sim, valeu a pena! “Importantes não são os nossos pés, mas sim os nossos passos”. Porque podemos ter os pés em ferida, mas “sin dolor no hay gloria” e os nossos passos são capazes de atravessar o mundo.
Rita Vale, Relato da vivência do Grande Empreendimento da Comunidade 1329 de Sobrado.
A Comunidade do1329, rumo a Santiago de Compostela.
Foram seis dias muito intensos, quer física, quer psicologicamente, pois além… muito, muito além… de estarmos marcados pelas árduas subidas e custosas descidas, estamos também mudados. Mais maduros, mais unidos, mais capazes!... O esforço e o suor desvaneceram-se nas músicas cantadas e na alegria que os olhos dos elementos raiavam. Sentíamo-nos fortes, cada vez mais, e mais felizes, como que libertos de juízos de valor, como se a consciência, os preconceitos e complexos tivessem desistido na jornada e nós nos tenhamos enchido de uma paz interior. E ganhámos! E conseguimos, chorámos e rimos… Espantámo-nos com a beleza da Catedral, com a arte que toda a cidade veste, com a espiritualidade que se respira à nossa volta, com tudo. Sim, tudo, porque já Fernando Pessoa dizia: “Valeu a pena?! Tudo vale a pena quando a alma não é pequena! Quem quer passar além do Bojador tem de passar além da dor!” E o nosso Bojador, o desafio foi dobrado, a dor superada; e a alma, essa, expandiu-se e libertou-se. Definitivamente, sim, valeu a pena! “Importantes não são os nossos pés, mas sim os nossos passos”. Porque podemos ter os pés em ferida, mas “sin dolor no hay gloria” e os nossos passos são capazes de atravessar o mundo.
Rita Vale, Relato da vivência do Grande Empreendimento da Comunidade 1329 de Sobrado.
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